quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Entrevista da semana: Rui Valente


Nome: Rui Valente
Idade: 13 anos
Anos de prática do basquetebol: 4
Ano de escolaridade: 8.º ano (Escola Eugénio de Castro)
Jogador de referência na PT: Bruno Cunha
Jogador de referência no basquetebol: Lebron James


Que balanço fazes da primeira fase do Campeonato Distrital?
Penso que a primeira fase do Campeonato Distrital foi atingida com sucesso e os objectivos que foram propostos no princípio da época pelos atletas foram cumpridos com entusiasmo.

Como reagiu a equipa à derrota com o Ginásio, em casa, no último jogo da primeira fase?
A equipa não se mostrou tão infeliz como eu esperava. Uma derrota em casa, no último jogo, depois de sete vitórias é sempre difícil de engolir e ficámos a pensar que podíamos ter feito sempre mais, mas a verdade é que esta derrota não foi decisiva para descermos para o segundo lugar o que de certo modo até foi bom. Mas a equipa não baixou os braços. Pelo contrário, levantou a cabeça e neste momento está a olhar em frente, sempre pensando nos jogos que se aproximam. Foi apenas um acidente de percurso.

A Fase Final começa no domingo. Como está a equipa a encarar a participação nesta nova fase do "Distrital"? Confiante?
A equipa está muito entusiasmada e com a participação na Fase Final já marcou objectivos e neste momento está a treinar para os cumprir. Penso que vamos começar com um jogo difícil, mas já conhecemos bem a equipa, temos algumas “armas secretas” e não vamos querer ir para o balneário com o mesmo resultado, porque todos os atletas tiveram o sabor da derrota e vão fazer por tudo para a história não se repetir.

A equipa vai procurar divertir-se e "jogar basquete a rir". Será meio caminho andado para a vitória?
Para mim um basquete "risonho" é um basquete mais verdadeiro, onde é mais fácil de mostrar a sua magia, e se jogarmos a rir (sem exagerar) vamos conseguir ser nós próprios e jogar o melhor que sabemos, o que nos leva de certeza a um bom resultado.

Encher o pavilhão nos jogos em casa foi um dos objectivos a que o grupo se propôs no início da época. Crês que vai ser possível atingi-lo novamente no primeiro jogo da fase final, frente ao Ginásio (domingo, às 11H30). Que argumentos utilizas para convenceres as pessoas a assistirem ao jogo?
Penso que encher o pavilhão vai ser um objectivo alcançado. Primeiro, porque vai ser um jogo que esperamos há muito tempo e além disso porque nos andamos a esforçar imenso. Segundo porque temos um adversário que nos vai fazer suar e que não nos vai dar tréguas. Por último, porque vai ser um jogo muito divertido e impróprio para cardíacos.

Entretanto, na sexta-feira, há mais um "Jantar do Mês". Como defines este momento de referência no dia-a-dia da equipa? Será mais uma boa ocasião para reforçar o espírito de grupo, tendo em conta a participação na fase final?
O "Jantar do Mês" é encarado com grande entusiasmo pelos atletas. É um momento em que todos nos juntamos para conversar, divertir, brincar e aumentar os nossos laços de convívio e amizade. Com a nossa grande amizade de grupo vai ser mais fácil encarar a fase final, entrar dentro de campo e jogar mais livremente.

"Não podes escolher a forma de perder, mas podes escolher a maneira como reagires para ganhar da próxima vez". Como comentas esta frase de Pat Riley?
Acho que depois desta nossa única derrota frente ao Ginásio todos nós sabemos como nos sentimos, por isso vamos entrar dentro de campo e lutar, mostrando o que valemos.

Basquete e estudos. Como concilias estas duas facetas importantes no teu dia-a-dia?
Para ser sincero, tenho alguma dificuldade em conciliar estas duas facetas, mas tento aproveitar todo o meu tempo livre para me dedicar ao estudo para depois poder ter tempo para o basquete, que é aquilo que realmente gosto de fazer.

Integras desde o início os trabalhos do Passo a Passo e da Selecção Distrital. Como estão a correr as coisas? Integrar o grupo que vai a Portimão participar nas Festas do Basquetebol Juvenil é um objectivo que esperas atingir?
Os trabalhos do Passo a Passo estão a ser realmente muito bons e acima de tudo produtivos, pois consigo sempre desenvolver muitas das imperfeições que tenho dentro de campo, etc. Sei o quão difícil vai ser eu ir representar Coimbra a Portimão, mas estou a treinar e a dedicar-me muito para atingir esse meu objectivo.

Mensagem que gostarias de deixar para a equipa e para a Família PT de uma forma geral?
A mensagem que eu quero deixar para a equipa é que se lutarmos por aquilo que sonhamos chegamos lá. Para a família da PT é que tenho imenso orgulho de pertencer a esta grande família e que nunca pensei ser tão bem acolhido num clube desportivo. Continuem assim!

2 comentários:

Manuel Rodrigues disse...

Boa Rui!
Grande entrevista!

Anónimo disse...

Pensava que o teu jogador de referencia era eu...