Entrevista da semana: Pedro Abranches

Nome: Pedro Abranches
Idade: 12 anos
Ano de escolaridade: 7.º ano (Escola Infanta D. Maria)
Anos de prática do basquetebol: 1
Jogador de referência na PT: Bruno Cunha e Sofia Monteiro
Jogador de referência no basquetebol: não tem

De uma forma geral como está a correr a presente época?
Houve altos e baixos, alteração dos elementos da equipa mas conseguimos a vitória na primeira série e considero que em alguns dos últimos jogos a derrota não foi por uma grande diferença de pontos, o que nos motiva a querer ir mais longe.

Optou-se por "construir" um só grupo de Iniciados, embora naturalmente "separado" para algumas actividades, nomeadamente alguns treinos e jogos. Que te parece esta forma de trabalho? Tem funcionado bem? Sentes que é importante para os jogadores, nomeadamente para os mais novos?
Esta forma de trabalho é fantástica porque eleva o espírito de equipa e usufruímos da experiência dos mais velhos. Além disso, é um grande incentivo para melhorarmos a nossa técnica.

A equipa "B" participou nas duas fases do Campeonato Distrital. Que balanço fazes da participação da equipa?
Podemos dividir a época em fases: a primeira, com a ajuda preciosa dos “A´s”, foi produtiva a nível de jogos ganhos, embora houvesse jogadores com pouca experiência, pois entraram há pouco tempo. Nesta segunda fase os resultados não foram satisfatórios, pois estamos a adaptar-nos à nova equipa e precisamos de mais treinos em comum. Mas acredito que se vai tornar numa boa equipa!

A equipa "A" venceu o Campeonato Distrital, êxito partilhado por todo o grupo de Iniciados. Como viveste aqueles momentos do jogo com a Académica em que foi assegurada a conquista do título? Que ensinamentos traz para o futuro uma conquista deste género?
Foi com muita emoção que acompanhei o jogo da Académica com os iniciados A. O jogo foi muito competitivo, o que nos deixava ao rubro, mas sempre acreditei no potencial da equipa. Os “A’s” são um exemplo para nós, pois mostraram-se determinados e lutadores na conquista do titulo. Foi lindo ver a união entre este grupo e viver a conquista do título também.

Até ao momento quais os momentos que descreves como os melhores da época?
Se jogasse na equipa “A” era fácil de responder! Poderia dizer como o Ricardo Campos: “Para mim os melhores momentos da época foram proporcionados pelo convívio que temos tido em equipa, quando vamos jantar, mas o melhor mesmo foi termos sido CAMPEÕES. A festa que fizemos dentro do pavilhão e no balneário, depois do jogo contra a Académica, foi de grande euforia por parte de todos os jogadores e treinadores, que se esforçaram por viver aquele sonho”. Mas sendo um “B” os melhores momentos são aqueles (muitos...) em que jogamos em equipa pelo mesmo objectivo. Não posso deixar de referir aqueles momentos especialmente saborosos com que o Sr. Carlos nos habituou no final de cada jogo, mesmo com resultados que “não valiam um salame”.
PS: mas prepare-se porque vêm aí jogos em que vamos merecer um banquete!

Como defines o estágio realizado recentemente na Figueira da Foz? Que importância teve para o grupo de Iniciados PT?
São situações que deviam acontecer com mais frequência! Foi espectacular porque reforçou o nosso espírito de cooperação, camaradagem e equipa pois incluímos os “rookies” no nosso grupo. A lamentar apenas o facto de a nossa “teimosa e amável” treinadora não ter podido estar connosco para partilhar os nossos momentos de boa disposição. Mas enfim... há quem precise de ir às aulas!!! Ok, Sofia, parabéns pelas notas... Mas tivemos o Tozé que é um “incansável” treinador e nos nossos serões nos alegrava com algumas piadas, digamos assim um bocado “apimentadas” que por sua vez o Pimenta nunca entendia...

Este tipo de iniciativas reforça o chamado "espírito de grupo"? Que importância lhe atribuis para o dia-a-dia de uma equipa, nomeadamente para a abordagem à competição?
Tornamo-nos todos mais unidos, um único grupo, e parafraseando o Sr. Moura, "uma única família PT”. E como o basquetebol é um desporto de equipa, quanto mais em sintonia nos encontrarmos mais pontos podemos obter.

"Não podes escolher a forma de perder, mas podes escolher a maneira como reagires para ganhar da próxima vez". Como comentas esta frase de Pat Riley?
Penso que é muito importante analisar as nossas atitudes e poder melhorá-las para conseguir um fim comum.

Basquete e estudos. Como concilias estas duas facetas importantes no teu dia-a-dia?
Por vezes não é muito fácil conciliá-las, especialmente em época de testes. No entanto, procuro ter o meu estudo organizado e cumprir os treinos semanais para poder melhorar a minha técnica e ajudar a minha equipa.

Mensagem que gostarias de deixar para a equipa e de uma forma geral para os visitantes do blogue?
Para a nossa equipa, é importante motivação, tentar organizar o tempo e não faltar aos treinos de modo a podermos conseguir uma boa preparação para os próximos jogos. Queremos sempre o apoio dos pais e amigos da PT pois alegra-nos muito ter uma claque hiper-mega-barulhenta (parágrafo influenciado por Margarida Figueiredo, também conhecida como mãe de Pedro Abranches). Por último, e resumindo, o importante é ser feliz e fazer os outros felizes.

Na próxima semana entrevista a Manuel Almeida